Este blogue e estes poemas não têm fins lucrativos, no entanto, gostava que, como sinal de apreço, caso citem alguma parte ou algum dos meus poemas, que não se esqueçam de identificar a sua origem. Podem também enviar sugestões de temas para futuros poemas para o facebook (link em "Acerca de mim"). Obrigado, João S.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Cinderela
O que devo eu fazer,
se nem percebo o que sinto?
Vou dizendo que estou bem,
Mas é evidente que minto.
Será por causa da escola,
o medo dos professores,
ou é dessa rapariga,
que me faz morrer de amores?
Deixei a chance passar,
só pelo medo de errar,
falei falei, sem nunca agir.
Certo é que a deixei escapar,
Agora ao vê-la voar,
Sinto que está a fugir.
Neste impasse em que me vejo,
Tenho a apenas o desejo,
De lhe contar a verdade.
E a vergonha que protejo,
Quebrar-se-ia com um beijo,
E morreria de saudade.
Nas curvas dessa menina,
Vejo a sombra, pequenina,
De uma futura donzela.
É essa mesma menina,
a mulher que me fascina,
e a quem chamo Cinderela.
João S. 17-12-2012
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