Este blogue e estes poemas não têm fins lucrativos, no entanto, gostava que, como sinal de apreço, caso citem alguma parte ou algum dos meus poemas, que não se esqueçam de identificar a sua origem. Podem também enviar sugestões de temas para futuros poemas para o facebook (link em "Acerca de mim"). Obrigado, João S.
sexta-feira, 1 de março de 2013
Crise
Mais taxas, mais impostos
um desemprego que não pára.
O Zé Povinho não aguenta...
Mandem vir um Che Guevara.
Andam uns de bolsos cheios,
a gozar de grandes mansões,
enquanto aqui o Zé Povinho,
anda a contar os tostões.
As carteiras andam rotas,
já nada nos podem tirar,
só orgulho e dignidade,
pondo-nos a mendigar.
Sobe a idade da reforma,
aumenta o preço do caixão.
Só nos deixam descansar,
a sete palmos do chão.
Mas a culpa não é deles,
a troika é que é tramada,
tira aos pobres dá aos ricos,
faz-nos a vida mais lixada.
O que mais revolta o Povinho,
são ladrões que a lei não condena,
mas como ninguém o ouve,
nada mais dizem, não vale a pena...
João S. 12-1-2013
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